terça-feira, 23 de março de 2010

Tema: Zumbi



Um dos meus temas preferido de filme são os que retratam o "fim dos tempos" como a caminhada dos zumbis. Os filmes de zumbi são muito bons(exceto os antigos), se uma dia o mundo for acabar e tiver uma escolha de como ser, meu voto seria para o ataque dos zumbis!

Nesse pensamento EU, fiz vários contos sobre o assunto, tentei criar um novo tipo de perspectiva para os viventes virarem zumbis. não sei se foi uma boa escolha, mas fiz!

Esse é um dos vários mini-contos que juntei. Quem tiver paciência leia-o.

“Inté o final?”

Os malditos viciados nem se deram conta que o “novo crack” tava fodendo com a cabeça deles. Aquela porra, depois que tá no seu sangue, vai direto pra teu cérebro e tu não tem noção de mais nada. Os que foram contaminados duraram ainda seis meses, depois malandro... não tem mais jeito.
Até ontem eu matava esses “zumbis do crack”, matava sem pena! Aqueles putos não são gente, comem tudo, até a própria “raça”. Não gostava de caçar, mas eles apareciam do nada, e eu matava.
Uma bala é rápida, mas a munição acaba(por isso só usei nos vivos de verdade). Encontrei um sai ─ uma das tartarugas ninjas usa duas dessa ─ uma arma muito boa, parece um tridente. Como a porcaria dos filmes antigos dizia: “tem que ser na cabeça”, e minha arma faz um bom trabalho.

Eu tinha um cachorro também, até a puta da minha namorada comê-lo, coitado. Se vem que antes ele do que eu... não sei se foi um sacrifício por mim, acho que quando ela pirou encontrou ele primeiro. Quando vi a cena nem pisquei cara! Afundei a faca nela. E foi por causa dela que me fudi. A puta não me disse que tinha sido mordida e nesses tempos não tem camisinha. Ao menos nessa hora eu tinha carne.
Fazer fogo é uma maluquice chama muita atenção, mas nessa viagem eu tava “seguro”. Depois que é fervida, a carne fica sem a doença, assim da pra fazer uma boa janta. Eu tinha frescura coma carne, mas depois me acostumei.

Depois de quatro meses, comecei a ter os sintomas. Tinham notícias que uma cura apare, não botei fé, mas o que eu tinha a perder? Já havia rodado muitos cantos, visitado muito neguinho, nem a mão azul funcionou.
Cheguei na locomotiva do país, e fiquei muito puto quando aquele bastião dos infernos, me disse que a cura era o deus dele. Aquele gordo escroto gemeu quando enfiei o sai no saco dele, até quebrou a ponta quando bateu na coluna do viado. Mandei o resto das balas que tinha nos “seguidores” dele, ainda deixei duas balas (uma pra minha cabeça).
Eu não sei o que eu procurava. Porque eu sei que não tem mais jeito. Agente se fudeu bonito! Vou nessa queria morrer debaixo do cajueiro, mas...

João Brasileiro

PS.: seu tu veio aqui na mesma esperança que eu, deixei a última bala pra tu.




Tenho outros contos, se alguém gostar eu coloco aqui outros.


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